Relato sobre o desfralde do meu filho: paciência, incentivos e tudo certo! | Por: Alessandra Sebenelo, idealizadora do Mommys and Babys

Então um dia chegou a hora do desfralde, para mim o “temido” desfralde. Pedro Henrique tinha dois anos e meio. O verão se aproximava e a escolinha onde ele estava começou a fazer uma campanha muito legal sobre o desfralde, então resolvemos entrar no barco e começar a aventura. Confesso que eu estava um pouco em pânico. Na verdade, ele estava pronto e eu não (risos).

Fui em uma loja e comprei um “kit desfralde”: forro para o colchão, manta especial para cadeirinha do carro, cuecas com um tipo de fraldinha dentro, penico, acento redutor para o vaso sanitário, livrinhos e até um spray para tirar cheiro de xixi caso fizesse no tapete (tipo de cachorro mesmo, aqueles vendidos em pet shop, mas este era para urina de bebê!)

Resolvemos em um sábado de manhã deixá-lo de cuecas e conversar bastante sobre aquele momento. Para ele não era novidade, pois alguns coleguinhas já estavam usando penico na escola.

Naquela manhã, foram 5 cuecas trocadas com os escapes. A mamãe aqui já queria desistir, mas o papai foi durão e disse para tentarmos até o final do dia. Para nossa surpresa, de tarde ele já estava pedindo para ir fazer xixi no penico. No box do banheiro, colamos um mural no qual colocávamos uma estrelinha cada vez que dava certo!

À noite, Pedro Henrique continuou usando a fralda por 30 dias. Mas como a fralda amanhecia seca, resolvi parar de colocar.

O cocô no inicio ele tinha muito nojo. Mas aí compre um livro que falava sobre o assunto e fazíamos uma brincadeira de dar tchau para o número 2 no vaso. Depois de uns 15 dias o nojinho passou e ele encarou fazer também no penico numa boa. O penico seguiu por mais um mês e depois mudamos para o redutor de assento. Na escola, ocorreram 3 escapes nesse meio tempo e depois… vida de mocinho! Ele adorava mostrar as cuecas por aí (risos).