Meu relato sobre amamentação: expectativa versus realidade | Por: Alessandra Sebenelo

Depois de compartilhar aqui com vocês o que passei após a saída da maternidade, com o baby blues já no caminho para casa, agora vou falar da minha experiência com a amamentação, que não foi tão romântica como eu imaginava que seria.

Quando viajei para fazer o enxoval do Pedro Henrique, comprei várias pomadinhas e principalmente muitos (mas muitos!) absorventes de seios, achando que ia ser uma festa o tal do mamá!

Na maternidade foi bem tranquilo: o colostro estava ali à espera do bebê e logo desceu o leite! Chegando em casa, o bicho pegou. PH era muito preguiçoso e dormia durante as mamadas. Eu precisava estimulá-lo para mamar, com truques como tirar as meias dele, molhar o rostinho…. Ou seja, além do ato natural de amamentar, ainda tinha essa função. Nunca sabia se meu bebê tinha mamado o suficiente. Isso me dava muita angústia!

Uma semana após a alta do hospital, fomos para a primeira consulta na pediatra. Lá, vimos que ao invés de ter recuperado o peso ele havia perdido. Aí começou o meu drama!

Para me tranquilizar, combinei com a pediatra da consulta ser semanal para vermos a evolução, já que ele não acordava para mamar de madrugada, e eu não queria mudar essa situação. À meia-noite, pegava ele dormindo e dava o peito com a sondinha do meu próprio leite, que tirava durante o dia. Ele só acordava depois disso às 5h30min da manhã. Assim, fomos recuperando o peso devagarinho… As linhas na curva de peso e tamanho foram subindo! Mas por seis meses eu fiquei muito envolvida em dar o peito e tirar o leite. E isso me gerava muito desgaste físico e emocional. Amamentação era questão de honra! Eu queria muito dar peito exclusivo pelo menos até o sexto mês.

Não preciso dizer então que meu leite nunca foi em abundância e nem precisei chegar perto de um absorvente de seio pois nunca pingou uma gota no sutiã.

Só de fazer esse relato me dá um aperto no peito de lembrar como sofri para amamentá-lo como eu queria! A pediatra do PH foi fundamental nesse processo. Estava sempre me motivando e dando força para não desistir.

Com seis meses, introduzimos as frutinhas e as papinhas. Também a mamadeira entrou em ação uma vez ao dia, depois duas vezes ao dia. Aos poucos, bem naturalmente, meu filho largou o peito, supertranquilo. Por um lado, achei ótimo, pois ele não sofreu. Mas por outro lado fiquei até um pouco decepcionada, pois ele não estava nem aí para o tete da mamãe (risos).

Só para terem uma ideia acho que só tenho foto amamentando na maternidade, pois sempre foi meio tenso.

Na próxima coluna vou falar um pouquinho da rotina que aplicamos desde o primeiro dia que chegamos em casa e que colhemos os frutos até hoje.

Beijos carinhosos,
Ale

Alessandra Sebenelo é mãe do Pedro Henrique, 4 anos e meio, e idealizadora do Mommys and Babys

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