“O sistema de crenças é como o Livro da Lei que regula nossa mente. Tudo que estiver escrito nele é nossa verdade inquestionável. Baseamos nossos julgamentos segundo suas páginas, ainda que esses julgamentos e opiniões sejam contrários à nossa própria natureza.
Existe algo em nossa mente que julga a tudo e a todos, incluindo o tempo, o cão, o gato… tudo. O Juiz Interno usa o que está escrito no Livro da Lei para julgar o que fazemos e o que não fazemos, o que pensamos ou deixamos de pensar, além do que sentimos e deixamos de sentir.
Tudo vive sob a tirania desse Juiz. Todas às vezes que fazemos alguma coisa que vai contra o Livro da Lei, ele diz que somos culpados, que precisamos ser punidos e que deveríamos nos envergonhar. Isso acontece muitas vezes, dia após dia, ao longo de todos os anos que vivemos.
Existe outra parte de nós que recebe os julgamentos: chama-se Vítima. A Vítima carrega a culpa, a responsabilidade e a vergonha. E também a parte de nós que lamenta: “Coitado de mim, não sou bom o bastante, não sou inteligente o suficiente, não sou atraente, nem digno de amor, pobre de mim.” O grande Juiz concorda e diz: “Sim, você não é bom o suficiente.”
Tudo isso é baseado num sistema de crenças que não chegamos a escolher. Essas crenças são tão fortes que, mesmo anos mais tarde, depois que fomos expostos a novos conceitos e tentamos tomar nossas próprias decisões, descobrimos que elas ainda controlam nossas vidas.”
Fonte: Os Quatro Compromissos, por Don Miguel Ruiz.
Hoje nossa reflexão é sobre Crenças. Definição pela Wikipedia: “Crença é o estado psicológico em que um indivíduo adota e se detém a uma proposição ou premissa para a verdade, ou ainda, uma opinião formada ou convicção.“
Verdades, opiniões e convicções: alguns apresentam mais, outros menos, mas todos as temos. E onde isso tudo “vive” dentro de nós? Na mente. E como essa mente se expressa? Por meio da personalidade, que é a consciência condicionada pelos conceitos que trazemos em nosso sistema de “corpo-mente-espírito”.
Compreendo crenças como uma espécie de lentes pelas quais aprendemos a sentir a vida. Permeia o que entendemos como sabores, sons, cheiros, visão, atenção, conhecimentos, toque… tudo. Assim como fazemos com óculos (que uso desde meus 15 anos, aliás!), de tempos em tempos, somos chamados a fazer uma espécie de manutenção nelas.
Talvez nos ciclos da natureza, o outono e a primavera, nos sejam oferecidos exatamente para isso, para que tenhamos esse espaço entre um ciclo e outro para estas contemplações, revisões, tomadas de consciência etc. Mas, como estamos sempre atarefados(as), atrasados(as) e “na correria”, não nos damos conta deste movimento sutil. É tão fácil nos distrairmos.
🍂 E se, por um instante pudermos calar o “E se…”, “Por que…” e o “Mas se…” de nossas mentes? Quem você seria se conseguisse calar essas vozes?
Ao tirarmos conclusões utilizando a voz do nosso “Juiz” interno, podemos entender ou interpretar as coisas equivocadamente, levando-as para o lado pessoal, criando assim grandes conflitos ou sofrimentos à toa. Observe sua capacidade de fazer perguntas ao que não compreende e de escutar as respostas que recebe.
🍂 Como é para você ser alguém que pergunta – ao invés de ser alguém que tem ou dá as respostas?
Atenha-se apenas à realidade imediata e concreta. Seja sempre claro(a) e transparente, e exija que os outros também o sejam, ignorando o que há de nebuloso ou mal explicado.
Simplicidade. Silêncio. União. Amor. Paciência. Humildade. Equanimidade. Vamos continuar firmes nesse propósito?
Com amor, Lyzi.
Por Lyziane Menezes
Terapeuta, Professora e Empreendedora, apaixonada por
Florais Alquímicos, Astrologia e Meditação ThetaHealing®.
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