“Desejei fazer o bem, mas sem fazer barulho, pois senti que o barulho não fazia o bem, e que o bem não fazia barulho.”
Louis Claude de Saint-Martin | Filósofo e místico francês (1743 – 1803)
A capacidade de nos relacionarmos com outras pessoas nos diferentes espaços e papéis que atuamos, é sem dúvida, um dos maiores desafios do ser humano.
O encorajamento à competição instiga-nos ao individualismo, trazendo muitas vezes uma sensação iminente de perigo, gerando medos, apegos ou aversões que nem sempre sabemos explicar de onde adquirimos. Apenas sentimos. E como sentimos!
No ambiente corporativo, o clima competitivo tem se mostrado cada vez mais intenso, seja para as organizações como para os empreendedores e/ou colaboradores em geral. Todos estão sendo impactados. Você pode se questionar: É possível sermos o melhor que pudermos e evoluirmos na nossa velocidade? Será que haverá espaço para eu pensar, expressar ou agir de acordo com minha verdadeira essência? E se eu for muito diferente dos demais?
Para trazer luz a essas e outras questões, sugiro que você comece refletindo sobre a importância do trabalho em sua vida. A maneira como relacionamos esse conceito é a forma como desenvolvemos muitas questões e aperfeiçoamos esse processo, seja interna ou externamente.
Por exemplo: se o trabalho for entendido por você como dor, esforço, poder, medo, autoridade ou posse, e se, por outro lado, você tiver uma essência livre, criativa e mais vinculada a outros valores, isso acabará gerando uma distorção a qual possivelmente lhe trará sentimentos de frustração, exaustão, raiva, rejeição, entre outros.
A ausência de coerência entre os valores pessoais com os da empresa e/ou função/papel desempenhado poderá deixar muitas marcas no seu corpo emocional, podendo vir até a gerar doenças ou desordens físicas graves com o passar do tempo.
Costumo dizer que uma doença grave muitas vezes começou com uma pequena dor de cabeça meses antes, para a qual não se deu muita atenção, e automaticamente se usou um “remedinho” indicado por um amigo, ou tomado por conta própria (afinal Dr. Google está sempre de plantão e não cobra nada para dar indicações). O que de fato observo em situações assim? Para onde está indo, de fato, a minha real atenção? Como tenho me autocuidado? Que espaço tenho dado para minhas necessidades?
Uma das mais valiosas formas de começar esse processo passa pelo seu autoconhecimento, assim você entenderá de um modo mais amplo o que te motiva a pensar, sentir, e escolher determinados caminhos. Como me disse uma vez uma amiga: “Lyzi, um caminho é apenas um caminho”. #FATO. Sempre é tempo de alcançar novos!
A sua capacidade de ser flexível e observar o outro, faz você compreender melhor as pessoas. É necessário entender quais são as mentiras que sua voz interior conta para você. Identificar essa voz é o primeiro passo, e isso vem com o autoconhecimento.
Exercício rápido
Retire-se para um lugar onde não possa ser interrompido(a). Procure acalmar a mente. Após algumas respirações profundas, reflita sobre as perguntas abaixo. Se desejar, escreva ou grave suas respostas em áudios. Permita-se!
1 – Sinto que contribuo com o mundo que me cerca fazendo… ?
2 – Uma experiência de doação nova e profundamente significativa que eu gostaria de ter é… ?
3 – Eu tenho medo de que o(a)… me traga… ?
4 – O meu maior conflito no ambiente de trabalho hoje é… ?
5 – Sou amado(a) e reconhecido(a) por… ?
A ideia principal aqui é você começar ancorar sua energia e entender a sua contribuição em diferentes áreas e aspectos da vida. Não há respostas exatas, apenas deixe-as fluir.
Dê espaço para sua essência se expressar. Esteja presente e sinta a alegria de estar aqui e agora, consigo mesmo. A partir desse movimento, de dentro para fora, tudo começará a ter mais coerência e você sentirá os efeitos, tanto internamente como em todos os ambientes ao seu redor.
Desperte para seu novo momento!
Por Lyziane Menezes
Terapeuta, Professora e Empreendedora, apaixonada por
Florais Alquímicos, Astrologia e Meditação ThetaHealing®.
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