A luz no fim do túnel: queremos falar com você, mamãe! | Por: Deza Leon

 

Desde o momento que o teste de gravidez dá positivo, nossa vida muda completamente. Primeiro, começamos a nos preocupar com as coisas mais absurdas, fazer os planos mais surreais do mundo, criar regras e controlar tudo (pelo menos dentro da nossa cabeça). Depois vamos ficando cada vez mais inchadas e chega a indisposição, o enjoo e a sensibilidade excessiva. Quando vê, o bebê nasce. E a gente vê que todo estresse causado pela redinha de banho não era tão necessário assim, afinal, nosso braço faz muito bem o papel de segurar o bebê.

Acabamos descobrindo que planejar a rotina da criança não é tão fácil como dizem os livros e revistas, afinal, ninguém diz para o bebê que horas são: eles chegam nos mostrando dia a dia que não controlamos nada. Muitas roupas sujas, muitas fraldas trocadas, muitas horas sem sono, muitos dias de pijama, mamadeiras e cólicas. Viramos craque em tentar decifrar o choro: Fome? Fralda cheia? Frio? Calor? Sede? Dor? Aconchego? Sono? Parece que esse período nunca vai passar!

Mas basta um olhar daquele pacotinho de amor, pra gente sentir que está no caminho certo. Depois, começa a introdução alimentar, começam a engatinhar, vêm os dentes, primeiros passos, mais dentes… Todo esse período de mudança é estressante para o bebê também, que não tem ideia do que fazer com tudo isso e chora. Muito. Muito mesmo. No colo da mãe, de preferência. E a gente que já era virada em pijama e olheira, se sente muito incompetente. Não podemos fazer nada para tirar a dor ou aliviar a angústia que eles sentem, a não ser aconchegar. E a gente não consegue fazer muito pela gente. Quem aconchega a mãe? Fica aquele misto de sentimentos, um cansaço misturado com culpa por estar cansada. E tudo isso passa quando eles se aninham e se acalmam no peito da gente.

Nos sentimos super mães! E quando não tem para onde correr, ela aparece lá de longe e bem linda: a luz no fim do túnel. E de repente temos noites inteiras de sono, rotina definida, tentativas de comunicação, sons para cada atividade. E voltamos a dormir, conseguimos ler enquanto eles brincam, tentam comer sozinhos, descobrem novas coisas, socializam e nos enchem de beijinhos! Conseguimos marcar manicure, comprar roupa nova, sair com as amigas. Uma birra aqui, outra acolá, risadinhas, historinhas, e já dá uma saudade do barrigão, quando eles eram só nossos e protegidos de tudo. Uma nostalgia do quanto era bom estar grávida e ser paparicada. E num piscar de olhos, já estão grandes e independentes, correndo pra lá e pra cá, não querendo saber de colo!

 

Aproveite bastante, o tempo passa rápido e tudo vale a pena! <3

Por Deza Leon | Pedagoga e Blogueira

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